A Reforma Tributária finalmente saiu do papel e começa a impactar as empresas a partir de 2026.
Se você acha que a mudança vai afetar apenas a forma como os tributos são cobrados, é hora de rever esse pensamento. A verdade é que a Reforma vai muito além da substituição de impostos.
Ela impacta diretamente:
- Preços;
- Fluxo de caixa;
- Margens de lucro;
- Contratos e precificação;
- Processos operacionais e estratégicos.
2026: o ano de transição que vale como jogo oficial
Em 2026, inicia-se a fase de testes da nova tributação:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços);
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços);
- IS (Imposto Seletivo).
Esses tributos serão destacados nas notas fiscais, mas sem recolhimento de valores.
Atenção: esse ano “simbólico” servirá como base para calcular as alíquotas reais a partir de 2027.
Ou seja: o que for declarado corretamente em 2026 vai definir o quanto sua empresa vai pagar no futuro. Tratar esse ano como um simples teste pode custar caro. É hora de fazer tudo certo.
O que muda com a Reforma Tributária nas empresas
A partir de 2027:
- PIS e Cofins serão extintos, dando lugar à CBS;
- Em 2029, o IBS começa a ser cobrado de forma progressiva;
- Em 2033, ICMS e ISS serão totalmente substituídos.
Com essa nova lógica, o fluxo de caixa das empresas será diretamente afetado. Os tributos serão pagos no momento da operação, ou seja: o dinheiro do imposto não vai mais passar pelo seu caixa.
Além disso, o crédito tributário só será gerado após o pagamento efetivo, o que exige mais capital de giro e muito mais controle financeiro.
Revisar contratos, atualizar precificação e automatizar processos deixa de ser uma questão de eficiência e passa a ser uma questão de sobrevivência.
Simples Nacional: impactos diretos e indiretos
Se sua empresa está no Simples Nacional, também será afetada.
Apesar de continuar existindo, o Simples passará a:
- Gerar créditos tributários limitados, com menor aproveitamento pelos clientes;
- Ser menos vantajoso comercialmente, perdendo competitividade na cadeia produtiva;
- Exigir avaliação estratégica sobre migração para regime regular.
Em alguns casos, o novo modelo pode gerar economia tributária no regime regular. O que antes era uma decisão simples, agora exige estudo técnico e planejamento tributário personalizado.
Planejamento tributário deixa de ser opcional
Diante de tantas mudanças, quem não se antecipa corre riscos reais, como:
- Multas e penalidades por não conformidade;
- Perda de margem de lucro por precificação inadequada;
- Rompimento de parcerias comerciais por falta de adaptação.
Revisar processos, contratos e práticas fiscais passa a ser urgente e estratégico.
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